O câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum no mundo e o primeiro entre as mulheres. No Brasil, cerca de 52 mil novos casos são identificados por ano e 45% deles em estágio já avançado.
A campanha Outubro Rosa faz parte de uma série de iniciativas globais para prevenir novos casos ou detectar a condição precocemente, o que eleva as chances de cura para 95%. Conscientizar sobre a importância do autoexame, ensinar a fazê-lo da forma correta e incentivar a realização periódica de exames de imagem estão entre os principais objetivos do movimento. Empresas do mundo todo aderiram à campanha nos últimos anos e ajudaram suas funcionárias a proteger-se do câncer de mama.
A história do outubro Rosa
A campanha Outubro Rosa nasceu nos Estados Unidos. Historicamente, outubro marcava o início das ações de prevenção e combate ao câncer de mama em muitas regiões. O movimento ganhou força, resultados começaram a surgir e logo o Congresso Americano instituiu o mês de outubro como data oficial do calendário nacional para abordagens sobre o tema.
O laço cor de rosa, ícone da campanha em todo o mundo, foi distribuído em 1990 pela primeira vez aos participantes da Corrida pela Cura, realizada pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, em Nova Iorque. No mesmo ano, outros eventos esportivos e desfiles de moda foram marcados pela distribuição deste símbolo.
A importância das empresas na campanha
Envolver pessoas em torno de atitudes saudáveis está na pauta da maioria das empresas. Além de desempenhar um papel social importante de carregar a mensagem do movimento, empresas que apoiam campanhas de prevenção e promoção da saúde podem esperar resultados positivos também para os negócios. É natural que as funcionárias se sintam mais acolhidas quando são apoiadas por seus empregadores e esta condição leva ao aumento da satisfação com o trabalho, maior dedicação e engajamento.
Em todos os casos, o que realmente importa é cativar as pessoas e orientá-las sobre o melhor caminho para a prevenção e o controle do câncer de mama. Mesmo representando apenas 1% dos casos da doença, homens também devem ser incentivados a participar das ações, aprender sobre o assunto, agir de forma preventiva e transmitir as informações para suas esposas, filhas e mães.