Dicas de um psicólogo para o ano novo

Faça a sua revisão de vida: É um hábito que faz um grande bem para nossa saúde psicológica: E não consiste em nenhum tipo de ritual tolo ou algo neste sentido, mas de ter um momento para pensar em como está a sua vida até o presente momento. Não pensar na própria vida é o mesmo que dirigir um carro com os olhos vendados! É preciso ter clareza do caminho que percorremos, onde estamos e para onde vamos, e por isso, passo a discorrer sobre o próximo ponto.

Planeje seu ano: Planejamento de vida, esta é a chave! Muitas pessoas planejam como comprar um carro, comprar uma casa, uma viagem, ou qualquer outro tipo de planejamento voltado para qualquer situação de consumo. Ora, nada mais justo do que planejar como consumir o seu tempo. Este que é um bem extremamente precioso, deve ser cuidadosamente planejado, pois, temos 365 dias, divididos em 12 meses, para serem aproveitados ao máximo. Este ponto é a diferença entre potencializar os seus resultados ou permanecer na estagnação.

Aprenda algo novo: Afinal de contas, uma vida em que deixa-se de aprender é uma vida que se deixa de viver. Essa frase que parece ser algo mais filosófico do que prático na verdade é algo bastante útil para a vida: Se em 12 meses você não houver aprendido nada de novo para a sua vida, você pode estar com problemas! Isso porque a vida é o período compreendido entre o nosso nascimento e a nossa morte (isso é óbvio não?!), e neste intervalo estaremos sempre nos desenvolvendo, sendo que, na medida em que paramos de nos desenvolver, damos entrada em um processo de morte: Pode ser física sim, mas também pode ser a morte de um sonho, a morte de um objetivo de vida, a morte de um desejo. Por isso, nunca devemos parar de aprender, mas devemos nos esforçar para sempre termos algo novo, pois o que diferencia a nossa vida das demais é a maneira como a construímos.

Ame, mas se não puder, respeite, e se ainda assim for muito difícil, tolere, esse papinho de amor não se trata de mais um blá blá blá filosófico, afinal de contas, o amor pode ser definido como sendo muitas coisas: Um sentimento, uma filosofia, um dom, uma escolha, etc. E sempre foi cantado pelos músicos, escrito pelos poetas, pintados pelos pintores (outra obviedade) e empurrado como pseudofilosofia ocidental e oriental há anos... Independentemente do que seja, é um difícil ato ou exercício, mas apesar de sê-lo até hoje, não vi ninguém reclamando por viver/sentir/ter/fazer um amor genuíno... Pode ser até uma missão para a vida: Perseguir o amor. Mas seja o que seja, faça amor, não faça guerra, já tem muita gente sendo um "sacana" no mundo, não seja mais uma delas.