Mais de 1 bilhão e 600 milhões de pessoas no mundo usam smartphones e este número tende a aumentar cada dia mais. Com esse crescimento, também aumenta o que já estamos sentindo no cotidiano das pessoas: perdemos muito tempo com nossos telefones inteligentes.

Só no Brasil, somos 40 milhões de usuários. Estamos em primeiro lugar na América Latina e sexto no mundo em ranking de usuários de smartphones, ficando atrás apenas da China, Estados Unidos, Índia, Japão e Rússia.

O mundo está conectado não mais apenas pelas redes de computadores domésticos e corporativos. Criamos uma rede gigantesca de dispositivos móveis que acessam, criam e agregam conteúdo para a internet. O problema é quando isso se torna algo incômodo para as pessoas ao redor e até mesmo ao próprio usuário.

Passando muito tempo checando informações e assistindo conteúdos muitas vezes irrelevantes, causamos uma perda de produtividade e perdemos o foco em tarefas que poderiam ser mais importante para nosso aprendizado, trabalho ou relacionamento.

Veja algumas dicas que podem ser seguidas para melhorar nosso convívio com os dispositivos móveis e ajudar aqueles que chegam a ser viciados neles:

Desligue as notificações do aparelho: Determine seu próprio intervalo de tempo para verificar novas mensagens e alertas. Quando o aparelho fica constantemente lhe alertando sobre novos conteúdos, é bem difícil manter o foco em alguma atividade.

Não levar para o quarto – Um despertador tradicional é suficiente para lhe acordar na hora certa. Deixar o aparelho na sala ou em outro cômodo da casa pode até ajudar a pegar no sono.

Tenha momentos off-line – Desligue tudo! Tenha um momento desconectado e mantenha o foco nas suas atividades ou nas pessoas ao seu redor.

Faça um cálculo – Tente descobrir quanto tempo você gasta realmente com o seu smartphone. Alguns aplicativos foram desenvolvidos justamente para mostrar quantas horas por dia você passa olhando para a tela e podem até lhe alertar se passar dos limites, como o Quality Time (Android) e o Moment (iOS).

Claro, não precisamos abandonar nossos aparelhos e a tecnologia que está ligada à eles, mas reduzir um pouco o foco que damos aos mesmos e lembrar do que temos além da tela, como nossas atividades diárias e pessoas ao nosso redor.