O Junho Vermelho é uma campanha criada pelo Movimento Eu Dou Sangue. Lançada em São Paulo, a iniciativa tornou-se lei estadual e ganhou dimensão nacional. A iniciativa tem relação também com o Dia Mundial do Doador de Sangue, celebrado no dia 14 de junho. O intuito da campanha é incentivar a população brasileira a aderir à cultura da doação de sangue.
A doação de sangue é uma atitude muito importante que pode salvar vidas. Apesar disso, apenas 1,6% da população brasileira doa sangue. Ou seja, 16 doadores a cada mil brasileiros. Para a Organização das Nações Unidas (ONU), esses números são insatisfatórios, pois o ideal é entre 3% e 5%.
A doação de sangue é um gesto solidário de doar uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se submetem a tratamentos e internações médicas de grande porte e complexidade, como transfusões, transplantes, procedimentos oncológicos e cirúrgicos”, define o Mistério da Saúde. Além disso, pessoas com doenças crônicas graves também necessitam da doação de sangue.
Quem pode doar?
A doação de sangue é um processo simples, rápido, e totalmente seguro. Podem doar pessoas entre 16 e 69 anos que estejam pensando mais de 50 kg. Menores de 18 anos devem estar acompanhados do responsável legal.
O doador deve estar saudável, sem sintoma de qualquer doença. Pessoas que com tatuagem ou micropigmentação devem esperar no mínimo 12 meses após o procedimento. Pessoas com piercing em região de mucosa (boca, língua ou genitália) estão inaptos para doação, devendo esperar 12 meses após a retirada do adorno.
Há um limite anual de doações. Os homens devem fazer um intervalo maior que dois meses, com máximo de quatro doações por ano. As mulheres intervalo maior que três meses, com máximo de três doações por ano.
Como doar?
No dia doação, é preciso estar bem descansado, bem alimentado e hidratado, sendo o intervalo máximo de três horas da última refeição. Além disso, o doador deve apresentar um documento com foto e passar por todas as etapas do processo.